Sou Tão Bobo, Inocente


Talvez eu necessite de um amigo
Amigo bondoso, generoso, para me ajudar
Quem sabe por placebo não me curo
Mas o amigo, agora, é pão duro
Sou tão bobo, inocente
Caio nas armadilhas da minha própria mente.
Eu me engano e me ridicularizo
Tantas noites mal dormidas em que agonizo
Mal sabia que, na verdade, não estava perdido
O que no âmago eu sentia era a visita do meu amigo
O Senhor dos Senhores e o Rei dos Reis
Rima com o meu sobrenome, sou amigo e freguês
O que eu sinto se chama paz
E não é que é esquisito, rapaz?

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