O Bem me quer Mal me quer
Devaneei sete pétalas ao vento. E estava cravado em cada uma palavras que haviam se desprendido. O vento rodopiava. Olhava com interesse ao redor, a dança das pétalas era encantadora. Estaria rindo, não fosse a necessidade esmagadora de agarrá-las e formar uma flor. Mas a flor estava morta. E era impossível replantá-la. Escrito na ultima pétala, estava o nome que eu sabia ler. Estava o nome de quem podia me ver, mas que hoje não mais via. Pétalas pintadas de sangue manchavam o azul do céu. Mas o céu chorava. Logo chovia sangue. A planta deixou-se morrer, foi suicídio. Matou-me enquanto eu assistia. Ou matei? Destrocei a planta e o bem me quer mal me quer, com certeza.
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