Nas pupilas
Me encaro no espelho
Sou barato, sou comum
Mas por entre minhas pupilas
Que se dilatam ao ouvir meus pensamentos
Vejo-me jogando minhas loucuras ao vento
Num desatino a viver e esperar
Coladinhos um no outro
Num dia de domingo
Onde sua mãe te espera para almoçar.
Como tudo poderia ser simples, não?
Me despedaço. Desfaleço dentro de mim e temo que por fora também.
Me rendo a mim mesmo, mas não me rendo a você.
Como eu gostaria que tudo fosse simples... ou talvez, oh sim, eu pudesse, eu mesmo, lidar com simplicidade em relação as sensações que me consomem.
Sou uma tempestade num copo d'água, sou um leite derramado.
Água mole, eu pedra dura.
Tanto me bate...
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