Arepa
Um entrelace de dedos com folhas aos pés, árvores gigantes de épocas distantes, fico olhando para a linda maré.
Do meu lado um sorriso que brilha ao sol, olhos molhados enxergando além, com expectativas que vão e que vêm.
Toque surpreso, nem me sinto preso, cadarço amarrado tão entrelaçado, como nossas mãos.
Busco-te nas árvores, nas folhas, no céu, até parece que você é um réu, preso por raízes, livres talvez... Mas de nada adiante se nunca chega a sua vez.
Duas conquistas, talvez uma só, brigam e se amam, parecem vô e vó.
Arepa tão deliciosa, gostosa só de ver, que vontade imensa de te ver crescer.
Nadando pela vida, braçadas a remar, um coração cheio de vícios, principalmente o de amar.
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