Aos flocos

  Às más vontades insistiam em manipular, me fazia andar por aquela velha estrada sombria, e eu geralmente não achava a saída. Respirava fundo e contava até três, brincava com as folhas congeladas à espera de alguém; que raramente vinha. Meus pés estavam muito cansados para continuar andando, minha pele estava rígida por causa do frio.Me sentia como um floco de neve, bonito e frio, apenas caindo numa imensidão desconhecida, à espera da colisão com a terra. Minha colisão nunca chegava, caia e caia. Então os raios de sol começaram a surgir e com isso me aqueci. Me transformei em lágrima, e caí rapidamente, antes de ser levado pelo vento.

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